Blog sobre finanças pessoais, bancos e investimentos de baixo risco.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Performance das diferentes classes de ativos entre 1975-2014

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Segue uma tabela com a evolução das diferentes classes de ativos para o período de 1975 a 2014. Deste modo podemos verificar quais os sectores que melhor e pior performance têm tido por cada ano.


Bullionvault 2014 ©

Link para o périodo de 1975-2014.

Podemos tirar várias conclusões após observação da tabela. Falo, por exemplo, do facto de confirmarmos que liquidez/cash é  a classe de activos que oferece maior segurança e que tem menor volatilidade. Contudo é tambem a que apresenta menores retornos por consequência.

terça-feira, 3 de março de 2015

Os depósitos indexados são (quase) sempre uma má escolha

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Numa altura em que as taxas de juro andam por níveis historicamente baixos, as taxas oferecidas pelos depósitos a prazo tradicionais têm caído para níveis que muitas vezes nem cobre a inflação prevista para 2015. Este ponto agrava-se ainda mais na banca tradicional de retalho onde os produtos são frequentemente menos competitivos.

Os depósitos indexados são apresentados como alternativa por serem uma excelente forma de garantir ganhos para o banco, mas não para o cliente.

 
Sempre que se dirigir a um banco, quando perguntar ao seu gestor de conta um conselho de investimento, o mais certo em muitos casos é ignorar o que lhe foi sugerido. O gestor de conta não serve os seus interesses, mas sim os do banco.
Um depósito indexado significa que este tem a sua rendibilidade indexada a um cabaz de outros produtos financeiros, frequentemente ações, indices bolsistas, matérias primas, etc.

É ainda comum terem capital inicial garantido, tanto pelo banco, como pelo Fundo de Garantia de Depósitos, serem não mobilizáveis, e alguns, apresentarem rendibilidade mínima. Não se esqueça no entanto de consultar a ficha de informação normalizada do produto em questão.

Lembre-se que apesar de terem o capital inicial garantido, ou uma rendibilidade mínima, isto não significa que o cliente não esteja a perder dinheiro, pela via da inflação, e o banco a ganhar.

Apresento o seguinte exemplo para desmistificar o funcionamento deste tipo de produtos. 

  1. O cliente pretende, ou é convencido pelo gestor de conta, a aplicar 40.000€ num depósito estruturado. 
  2. O banco aplica um montante necessário num produto de risco próximo do "nulo", de forma a garantir o capital inicial a pagar ao depositante findo o prazo do depósito indexado. Como exemplo, concede um empréstimo bancário com 37.000€, que ao fim do depósito garante os 40.000€ a reembolsar. 
  3. Sobra ao banco 3.000€, dos 40.000€, para investir em produtos financeiros de renda variável, no caso, poderá ser ações de algumas empresas. 
  4. O banco já garantiu o reembolso do montante inicial, ou do montante inicial + TANB mínima, e agora tudo o que vier da aplicação destes 3.000€ é lucro. 
  5. Bancos tradicionais, como a CGD, tratam de reunir condições especificas, e complexas, para garantir o seu ganho, que por consequência limita os do cliente. 
  6. A TANB apresentada ao cliente é a máxima, e apenas conseguida em condições muito particulares e raras. O banco muitas vezes apenas paga a TANB mínima, caso esta exista. Caso contrário apenas efetua o reembolso do montante inicial.
  7. É frequente o banco apenas pagar acima da TANB mínima no caso de todas as ações estarem positivas no fim do ano, face ao valor de inicio desse mesmo ano, ou do inicio do produto. 
  8. O banco, como é obvio, trata de encontrar ações de áreas não correlacionadas para assim garantir que quando uma empresa desce, outra, desse mesmo cabaz, sobe. 
  9. Deste modo a probabilidade de alguma das empresas estar negativa num dado ano é alta. Assim o banco salvaguarda-se, tanto do mercado, pois se uma empresa perde, outra ganha, como do pagamento ao cliente de TANB máximas, pois viola uma das regras do "jogo" de nenhuma estar a perder em nenhuma condição.
  10. Concluímos portanto, que o banco trata de garantir a sua rendibilidade e remete para plano secundário os interesses do cliente.
  11. Por vezes estas condições ainda são mais complexas de entender. 

Agora, a parte mais interessante, os bancos vão alterando as regras como bem lhes apetece. Isto é, fazem n combinações, difíceis até de perceber, para cada depósito indexado. Por alguma razão estamos a falar de um produto financeiro complexo.

Se ainda assim pretende aplicar o seu dinheiro, o Invest é tido como sendo um dos melhores bancos neste tipo de produtos. No entanto também ele tem vários reembolsos com TANB 0% ou abaixo de 2%

Cabe-lhe a si analisar as empresas ou indices, os riscos de ter o capital parado, e de perceber o produto que subscreve. 

Eu pessoalmente, olho com muita reserva para estes produtos, pois a probabilidade de obter rendibilidade nula em alguns casos é acima de 70% e a complexidade associada não corresponde ao retorno expectável na grande maioria dos casos.



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ataque de phishing que simula falso contacto do Montepio

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Por ataque de phishing denomina-se a tentativa de adquirir dados pessoais por fraude eletrotécnica. O ataque ocorre pela Internet, normalmente via email ou redes sociais, sendo apresentada ao utilizador do banco um link para uma página falsa para assim obter dados pessoais sob a imagem de uma fonte autorizada.


Recentemente fiquei a saber de uma tentativa de ataque, desta vez sob a imagem do Montepio. O ataque passa pelo envio de um email falso, simulando a origem no Montepio. 

O objetivo é obter dados privados usando como pretexto que a chave do cartão matriz está expirada. 

Ao contrário de muitos outros ataques, em que o email contem erros ortográficos, linguagem brasileira ou traduzida, imagens pixelizadas, esta tentativa de ataque simula de forma bastante eficaz a imagem do Montepio. 

Relembro algumas regras que deve ter quando recebe um email do banco. 

  1. Verificar se o email recebido foi para o spam. Se assim for ter especial cuidado. 
  2. Verificar se a pagina é HTTPS
  3. Nunca fazer login através de uma página com origem no email
  4. Verificar a origem do email, tipo de linguagem e erros ortográficos. 
  5. Não responda ao email, nem nunca forneça dados pessoais através do email que recebeu pois os bancos nunca solicitam a introdução de todos os elementos de segurança dos utilizadores. 
  6. Tenha um antivírus atualizado e não descarregue, e muito menos execute, anexos de emails de origem da qual desconfie. Pode ser instalado software que lhe irá monitorizar ou dar acesso ao computador. 
  7. Se tiver dúvidas contacte o seu banco. 

Seguem imagens do email e respetivo ataque em questão.

1- Email de origem falsa do Montepio.


2-Ao clicar no link será redirecionado para esta página falsa do Montepio.




Portanto já sabe. Se é cliente do Montepio ou conhece alguém que o seja, alerte-o para esta situação, e obviamente, não forneça os seus dados!


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Síntese de 2014 para o AR PPR (Banco Invest)

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O AR PPR é um fundo misto, que detém grande parte da sua carteira em obrigações governamentais europeias. É tido frequentemente como o melhor PPR em termos de resultados em todos os prazos, seja 1, 3 ou 5 anos. 

No últimos 10 anos teve de rendibilidade anualizada de cerca de 7,3% e nos últimos cinco de 10%. Em 2014, ficou-se pelos 8,4%.




Agora que foi disponibilizado o comentário do gestor para o mês de Dezembro, podemos fazer uma análise face ao que foi o ano de 2014 para o fundo.


Em termos positivos, grande parte dos ganhos derivaram de:
  1. Exposição a dívida pública periférica (Portugal, Espanha, Grécia, Itália).
  2. Exposição de ativos em USD, que dado o forex tiveram uma forte valorização.


Em termos negativos, grande parte das perdas derivaram de:
  1. Exposição ao universo GES e BES, nomeadamente de obrigações subordinadas BES Finance.
  2. Ações da ESFG (Espirito Santo Finantial Group), empresa que que entrou em default.
  3. Obrigações da Ucraniana Mriya Agro Holding (sector agro-industrial), empresa que entrou em default.

É ainda de realce, que em 2014, grande parte da rendibilidade do fundo deriva do primeiro trimestre, pois no terceiro e quarto esteve no vermelho. Destaca-se ainda que o 3º trimestre (-5.31%) foi o pior deste 2011, ano de bear market.

Por fim, como o fundo opta por uma política de concentração de ativos, este apenas detém 16 obrigações e 6 ações. Deste modo, há uma política de escolha criteriosa de ativos (stock picking), mas que possui um maior risco caso o gestor falhe nas escolhas.

Todos os valores referidos no artigo são líquidos. 


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Certificados de aforro: dúvidas frequentes

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Os certificados de aforro são um instrumento de financiamento que se inclui na categoria de divida pública. Estes dispõem de elevada liquidez e são destinados aos pequenos investidores particulares.

Atualmente os certificados de aforro oferecem uma remuneração superior a praticamente todos os depósitos, mesmos os promocionais, existentes em Portugal.

No início de Fevereiro as taxas irão baixar, pelo que é provavel assistir-se a uma corrida ao produto até ao final deste mês.


Dada a atratividade do produto, este tem sido alvo frequente de muitas dúvidas por parte dos pequenos investidores. Segue o presente guia como forma de esclarecer algumas delas.

Guia para dúvidas frequentes
  1. O limite mínimo de subscrição é de 100€, sendo que cada unidade corresponde a 1€.
  2. O máximo de subscrição por titular é de 250.000€.
  3. Cada conta aforro é detida por um só titular. Para cada subscrição, pode ser designado um movimentador extra.
  4. O período de permanência mínimo é de 3 meses, durante o qual o capital estará não mobilizável.
  5. Os certificados são renovados automaticamente a cada 3 meses.
  6. O período máximo de permanência é de 10 anos. No fim destes os certificados serão automaticamente resgatados. 
  7. Não é possível fazer reforços, apenas novas subscrições, as quais poderão ser múltiplas.
  8. Os juros vencem trimestralmente. Os certificados poderão ser resgatados a qualquer altura, exceto nos primeiros 3 meses. A data do resgate deve coincidir com o pagamento dos juros, caso contrário, corre o risco de não receber os juros desse período.
  9. Os juros não são creditados, mas sim capitalizados. Deste modo na altura do resgate é que é devolvido o montante inicial+juros.
  10. A capitalização é apenas sobre os valores líquidos.
  11. O resgate pode ser efetuado nos mesmos locais a subscrição.
  12. O resgate pode ser parcial, desde que as restantes unidades não sejam inferior ao número mínimo de subscrição de 100€.
  13. Na altura do resgate o dinheiro pode ser reembolsado em numerário, cheque ou por transferência bancária.
  14. A taxa é atualizada a cada 3 meses e gerida pelo Instituto de Gestão do Crédito Público.
  15. Até fim de 2016 a taxa bruta será cerca de 3%. Altura em que acaba o prémio de permanência de 2,75%. Para novas subscrições a partir de Fevereiro este prémio irá ser reduzido. 
  16. Os menores podem ser detentores de certificados de aforro, mas não podem resgatá-los antes dos 18 anos.
  17. Os certificados, como divida pública, estão sujeitos aos riscos do emitente, ou seja, da capacidade do estado Português cumprir o pagamento e reembolso a “tempo e horas”.
  18. Pode verificar em AforroNet ou junto dos CTT qual o valor dos certificados quando desejar.
  19. Não há custos nem comissões de nenhuma ordem, exceptuando casos especificos como a habilitação de herdeiros.
  20. A fiscalidade associada é de uma retenção na fonte de 28%. 
  21. No caso de falecimento do títular, os herdeiros dispõem de dez anos para pedir a transferência dos títulos. 
  22. No processo de habilitações de herdeiros, sob o total da carteira à data do óbito, quando o valor for superior a 100€ a taxa aplicada é de 0,5% sobre esse valor, com um máximo de € 300;
  23. O sistema está informatizado pelo que não há problema em caso de perda dos títulos em papel, pedindo-se, nesse caso, uma segunda via. É aconselhável guardá-los todavia!
  24. Tendo em conta os limites máximos de transferência multibanco do seu banco, pode ter de efectuar multiplas transferencias para uma mesma subscrição. Esse limite diário em muitos bancos é de 2500€.

Como efetuar a subscrição 
  1. A primeira subscrição tem de ser efetuada num dos balcões dos CTT que tenham atendimento dedicado ao produto. É necessário levar consigo os seguintes documentos:
  2. Documentos de identificação - BI e Cartão de Contribuinte ou Cartão do Cidadão.
  3. Comprovativo de morada, a carta de condução por exemplo.
  4. Cópia de um comprovativo do NIB do subscritor. Por exemplo aquele que se pode obter nas caixas multibanco.
  5. O pagamento do montante de subscrição pode ser efetuado por cheque ou se tiver conhecimento do NIB do balcão dos CTT, por transferência. Não se admire se lhe escreverem o NIB à mão numa folha solta… 
  6. No caso de transferência, esta pode ser feita via multibanco ou online, sendo nesse caso necessário levar ou imprimir o comprovativo da transferência. 
  7. No caso de transferência para o NIB apenas se pode efetuar a subscrição no balcão ao qual está associado esse mesmo NIB. Quer isto dizer que não pode transferir para o balcão X e efetuar a subscrição no Y.
  8. Esperar pela transferência e levar comprovativo. Só após confirmação do balcão dos CTT com o banco deles de que a transferência deu entrada, é que é possível efetuar a subscrição, seja ela a primeira ou não. O processo é sempre este no caso da transferência e é efetuado na hora por telefonema entre o funcionário dos CTT e o banco.
  9. Para a abertura de conta online é necessário ter primeiro o número de conta de aforrador.
  10. Depois da primeira subscrição pode ser utilizado o AforroNet para novas subscrições. Para tal deve recorrer ao pagamento no multibanco ou no homebanking do seu banco, através da opção “Pagamentos/Pagamento de Serviços/Compras”. O documento que representa o certificado de aforro correspondente à subscrição efetuada será entregue na sua morada no prazo máximo de 10 dias úteis. 
  11. Caso prefira pode continuar a deslocar-se ao balcão dos CTT e fazer as subscrições presencialmente, sendo que nesse caso traz de imediato o comprovativo físico do certificado.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Taxa dos Certificados de Aforro baixam para novas subscrições

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Foi anunciado pela Isabel Castelo Branco, secretária de Estado do Tesouro, que as taxas dos certificados de aforro vão baixar, para novas subscrições, a partir de Fevereiro de 2015. Para as subscrições efectuadas anteriormente as condições mantêm-se.


Os certificados de aforro dispunham de um prémio de 2.75%, até ao final de 2016. 

Era esse incremento na taxa que tornava este produto especialmente atrativo numa altura em que as taxas dos depósitos a prazo estão baixas regra geral. 


Segundo a ficha do produto:
" ... é acrescido um prémio de 2,75, o qual manter-se-á em vigor até 31 de dezembro de 2016, não podendo resultar deste mecanismo uma remuneração superior a 5%."
Provavelmente será efetuada uma redução deste prémio para um valor mais adequado ao contexto de taxas de juro atual. Este prémio permitia que as taxas oferecidas estivessem acima de 3% brutos.

Esta alteração apenas afetará novas subscrições, e será divulgada na última semana de Janeiro tendo em vista a sua aplicação no início de Fevereiro. Tem portanto até ao fim deste mês, Janeiro, para efetuar novas subscrições sob o regime antigo.

Caso esta alteração afetasse os subscritores anteriores à implementação desta medida, este seria um primeiro haircut a afetar este tipo de produtos. Isto porque estariam a ser alteradas as regras inicialmente estabelecidas e contratualizadas. Tal não é o caso.

"As subscrições antigas mantêm, evidentemente, as taxas e condições em vigor à data da subscrição até à data limite do produto" - JNegocios
Deste modo é provável que se venha a ter uma redução significativa na taxa, e consequentemente na adesão deste produto. 

Os CTPM (Certificados do Tesouro Poupança Mais) terão tramento semelhante, sofrendo também uma redução nas taxas para as novas subscrições em Fevereiro.

Não obstante, ambos os produtos continuam a ser uma opção no sentido de diversificar a carteira de investimento. 

Relembramos que, no entanto, não deve exceder cerca de 25% do total da carteira, em produtos de dívida publica de um mesmo país.



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O Banco Invest e o Grupo Alves Ribeiro

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O Banco Invest é um alvo frequente de curiosidade por dois fatores. Pelas taxas de juro dos depósito a prazo e pela pequena dimensão e expressão no mercado, que muitas vezes resulta no desconhecimento da sua existência. No entanto para uma análise justa convém perceber qual o enquadramento do banco e a sua área de atuação.

Centro de investimento em Lisboa

O Grupo Alves Ribeiro, constituído em 1931, engloba a Alves Ribeiro Construção (100%), Mundicenter (85,8%), Banco Invest (100%), Alrisa (100%) e Centro Comercial de Alvalade (100%).
 
O banco é detido na sua totalidade pelo grupo do qual faz parte. Foi fundado em 1997 sob a dominação de Banco Alves Ribeiro, sendo que em 2005 passou a ser o Banco Invest, a designação actual. 

Caminha portanto para aproximadamente 20 anos de existência. Apesar de ser um banco online, dispõe de balcões físicos em Lisboa, Porto e Leiria.

Relativamente a saúde financeira do grupo, nos últimos 3 anos tanto a Alves Ribeiro Construção, como a Mundicenter, ou o Banco Invest, apresentaram sempre resultados líquidos positivos.

Seguem os resultados líquidos do Banco Invest nos últimos 5 anos (2009-2014).


2009 2010 2011 2012 2013 2014
Resultados Líquidos 
  em euros
 5.115.469    7.212.087    -3.537.882   3.022.241   24.631.263   6.356.019* 
*até 30 de Setembro de 2014

Um dos fatores recorrentes para avaliar a saúde financeira de um banco é o seu Core Tier 1.

Relembrando:
"O rácio Core Tier 1 estabelece um nível mínimo de capital que as instituições devem ter em função dos requisitos de fundos próprios decorrentes dos riscos associados à sua atividade."
O Core Tier 1 do Banco Invest situou-se em 21,6% (2013), sendo um dos melhores rácios da banca nacional.

O banco é frequentemente cotado como sendo dos  melhores relativamente a quatro tipos de produtos financeiros. São eles:
  1. Depósitos a prazo
  2. Depósitos indexados (produto estruturado com capital assegurado mas passível de rendibilidade zero - o calculo utilizado passa pela média aritmética dos produtos que constituem o cabaz)
  3. ETFs
  4. PPR - Liderado pela Invest - Gestão de Activos, sociedade gestora de fundos do Banco Invest (segue a tabela comparativa do Jornal de Negócios)

Taxas superiores à maioria da concorrência

Relativamente aos depósitos a prazo, a questão que se coloca muitas vezes é porque motivo as taxas são superiores à maior parte da concorrência a operar em Portugal? 

Expetuando casos particulares como o Finantia, destinado a grandes montantes, ou PrivatBank, um banco letão com capital ucraniano, que igualam regularmente as ofertas do Banco Invest.

É frequente ouvir-se que se oferece taxas altas é porque precisa de liquidez, e é verdade, se falarmos da banca tradicional de retalho. 

A questão é que os bancos online são por norma, mais pequenos, tendo por isso, uma estrutura de custos mais leve e reduzida, que lhes permite ter produtos e margens mais competitivas que a banca de retalho tradicional. 

Outra das questões é que os bancos pequenos procuram captar novos clientes e montantes, para assim crescer mais rapidamente. 

Além disso, um banco pequeno é facilmente coberto pelo fundo de garantia de depósitos, algo impensável no caso de um dos grandes bancos chegar a cair.

Em síntese, não há nenhum indicador concreto que indique dificuldades financeiras, tanto por parte do grupo, como do próprio banco. Vale o que vale.

Por fim, a título de curiosidade, a família Alves Ribeiro está frequentemente entre as mais ricas do país. Foi considerada a sexta em 2014.